Guia básico: Santiago e arredores

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O Chile não costuma estar na lista de prioridades de alguns viajantes. Depois que você visita o país pela primeira vez, imediatamente vem a pergunta à cabeça: por que eu não considerei esse destino antes, meu Deus? São tantas surpresas desde o momento da aterrissagem do avião. Quer dizer, antes mesmo delas. Subir a cortina da janela da aeronave e se deparar com a vista da Cordilheira dos Andes é daquelas imagens recordação para a vida toda. Momento único e indescritível aquele mar de montanhas brancas.

Além disso, é uma região privilegiada por belas paisagens. Desde a organizada capital Santiago, entrecortada pelas montanhas, até a região desértica e da patagônia, o Chile com certeza vai fazer você se apaixonar e querer voltar mais vezes. Por isso, vai com calma, disfruta de cada parte de uma vez, com todas as suas particularidades. A nossa sugestão é começar pelo básico, Santiago e os arredores. Abaixo montamos um guia básico, com base na nossa experiência na região.

Santiago

prefeituraComo levar dinheiro e onde trocar as moedas

Ainda que o dólar estivesse barato no Brasil, a nossa recomendação é levar o bom e velho real e trocar nas casas de câmbio de Santiago. O valor da cotação é beeem melhor do que nas casas de câmbio do Brasil e o seu dinheiro vai render bem mais. O ideal é levar apenas uma quantia pequena em dólar ou peso chileno para o transfer do aeroporto para o hotel (Veja abaixo). Encontramos casas de câmbios na rua lateral da Catedral, no centro, e efetuamos a troca de forma rápida e segura no primeiro dia de viagem. Para entender o câmbio – os pesos são sempre números grandes -, basta tirar dois zeros e dividir o que resta por dois que dará a equivalência em real.

Como sair do aeroporto para o Hotel

Então, sempre rola aquela dúvida sobre qual a melhor forma de sair do aeroporto e chegar até o hotel. Em Santiago, há um serviço logo na saída do desembarque de táxis e vans, estas que levam os passageiros agrupados de acordo com a região da cidade. Optamos pela van, que levou umas seis pessoas, e teve o custo de 22 dólares. Em dólar era mais barato que em peso chileno. O serviço era ótimo e nos deixou na porta do apartamento.

6 programações imperdíveis

cerro san cristobal

Visitar o Cerro San Cristóbal

Não sabemos se é porque moramos em uma cidade planície, mas qualquer oportunidade de subir e admirar uma paisagem em um mirante nos seduz. Em Santiago, você tem pelo menos duas possibilidade de fazer isso. Uma delas é o Cerro San Cristóbal, um pico de 880 metros acima do nível do mar e 280 metros de proeminência, que está incluso na região do Parque Metropolitano de Santiago. Lá você tem várias atrações, é como se fosse um Cristo Redentor da cidade. Você sobe em uma espécie de trenzinho (funicular), com pelo menos duas paradas.

A primeira delas é no zoológico. Pode até parecer passeio para fazer com crianças, mas não deixe de visitar o zoo, há várias espécies exóticas a nós brasileiros e um conceito que permite a integração dos animais com a natureza. É massa! Na segunda parada você desce no mirante, que tem duas partes. A de baixo conta com algumas lojas e a de cima com uma igreja ao ar livre, aos pés de uma imagem de 36 metros da Virgem Imaculada Conceição.

Informações: http://www.parquemet.cl/

cerro santa lucia

Subir o Cerro Santa Lúcia

Localizado em um dos bairros mais charmosos de Santiago, o Cerro Santa Lúcia não é tão alto quanto o San Cristóbal, mas a proximidade dele com os edifícios da cidade é que faz a diferença. O cerro também é dividido em partes e, para subir a todas elas, tem que ter fôlego, pernas e coragem. A parte mais alta, inclusive, tem um acesso bem complexo, subindo através de pequenas pedras. Todo o esforço, vale a pena, com o pano de fundo da cordilheira cortando os prédios modernos e antigos de Santiago.

parque arauco

 Relaxar no parque Araucano

Longe do principal circuito de turismo de Santiago, o parque Araucano é um dos parques urbanos mais bonitos visitados por nós. Está localizado em um dos bairros nobres de Santiago, o Las Condes, e é composto por jardins e um imenso descampado verde. Para quem tiver com tempo, a dica é fazer um piquenique e aproveitar o clima da cidade. Outra dica, é dar uma esticada no shopping Parque Arauco, ao lado do parque Araucano, que possui uma arquitetura diferente, com lojas e restaurantes ao ar livre.

barrio lastarria

 Caminhar pelo Barrio Lastarria

A grande recomendação ao turista brasileiro é visitar o Bairro Bella Vista, mas igualmente bonito e com uma movimentação muito interessante, o Bairro Lastarria despontou em nosso coração como o favorito em Santiago. É um bairro bem aconchegante, jovem, com várias galerias de arte e bares daqueles que colocam as mesas nas calçadas. No fim de tarde, vários deles oferecem promoções de happy hour. Faz feito a gente, vai lendo os menus nas portas e escolhe o que te agrada mais. Toma um pisco sour e pronto, amor daqueles arrebatadores, pode ter certeza.

Infos: http://www.barriolastarria.com/

Visitar a La Chascona

As casas de Pablo Neruda são colocadas nos roteiros quase como uma obrigação, mas não deveriam. Não vá porque tem que ir. Vá porque elas são incríveis e interessantes. Cada detalhe dos imóveis reflete um pouco da personalidade do escritor e das relações amorosas dele. A La Chascona é enorme, dividida em diversos ambientes distintos e cheia de detalhes curiosos. Vamos dar só uma dica: é uma casa construída para um amor secreto de Neruda. Em cada minúcia da arquitetura, está escondida uma peculiaridade do romance.

Infos: http://www.fundacionneruda.org/es/la-chascona

Perder tempo no mercado central

O mercado central de Santiago é extremamente organizado, bem diferente dos mercados que estamos acostumados a ver, sobretudo em algumas cidades do Nordeste, e oferece uma diversidade grande de restaurantes (a preços nada convidativos). Há vários deles, inclusive, com lembranças deixadas por brasileiros. O prato tradicional é a Centolla, um tipo de caranguejo gigante (beeeem caro). Encontramos as bandeiras dos times pernambucanos, por exemplo. É também uma boa pedida para comprar souvenirs a um preço bem melhor do que no Cerro San Cristóbal, por exemplo.

Infos: www.mercadocentral.cl/

Para comer bem

Como água para chocolate

Esse é um daqueles restaurantes batidos nos roteiros para Santiago, mas que também não pode ficar de fora. Não importa se lota de brasileiros, se é turistão, a comida é maravilhosa, uma coisa assim dos deuses. A decoração do ambiente é encantadora, entre o antigo e moderno. Há ainda a possibilidade – optamos por ela – de ficar nas mesinhas da calçada. O atendimento também é incrível e os garçons até arriscam o português. A dica é chegar cedo. Caso você não consiga mesa, relaxa, na rua tem vários outros restaurantes/bares que valem a visita.

Infos: http://www.comoaguaparachocolate.cl/

É roubada

Assim como existem os programas turistão que valem o investimento, há outros que são perda de tempo. É o caso do restaurante giratório. A grande atração do local é acompanhar o piso girar enquanto se faz a refeição. É legal, mas nada de outro mundo. Gira tão devagar que você nem sente. O bacana é somente ter uma visão 360 graus da cidade, mas que pela quantidade de prédio ao redor nem é a melhor disponível em Santiago. A comida é ok.

Caso você ainda queira ir, mesmo assim, a dica de ouro é: vá no horário de almoço e peça o menu executivo (entrada, prato principal e sobremesa). É das 12h ás 16h30 e o valor da refeição é fixo, muuuuito mais barato do que as opções do cardápio. O detalhe: o garçom não irá te falar desse menu nem ele estará no cardápio, então é preciso pedir e aí ele traz um menu.

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Vale a pena visitar uma vinícola?

Não somos amantes nem entendedores de vinho, então pensamos bastante em incluir ou não o passeio a uma vinícola na nossa passagem por Santiago. Depois de muito pesquisar, decidimos incluir no nosso roteiro. Seguindo a dica de amigos, não optamos pela mais famosa, a Concha y Toro. Motivo um: era mais cara. Motivo dois: o passeio da vinícola que escolhemos era mais completo, inclusive a parte da degustação – pois, já que fomos, tinha que rolar o máximo de bebida possível, né?

Escolhemos a Undurraga, que fica também na região do Valle Del Maipo, há 34 km de Santiago. O passeio dura em média de 40 minutos a uma hora. Você conhece o processo de produção dos vinhos e no final faz a degustação. Só a paisagem, belíssima, ja vale a pena. Fizemos o passeio com a Ski Total (http://www.skitotal.cl/), única empresa que oferecia um combo da Undurraga com a pequena cidade de Pomaire e a incrível casa de Neruda em Isla Negra.

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Arredores de Santiago

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Isla Negra

Se você tiver a oportunidade de encaixar esse lugar em seu roteiro, não pense duas vezes. Não hesite. Isla Negra é uma região costeira, há cerca de 96 km de Santiago, onde muitos chilenos costumam passar as épocas de verão. É uma região com aquele clima de praia cuja grande atração é uma das casas de Pablo Neruda. À beira-mar do pacífico, o imóvel é o mais bonito e maior dos três adquiridos pelo escritor. A casa remete a uma embarcação e tem diversos ambientes, com a mais vasta coleção de objetos de Neruda. Há partes dedicadas às memórias romântica e outras a grupos de peças como as coleções de corais.

Como chegar: optamos pelo passeio com a empresa Ski Total, já que Isla Negra fica mais distante de Santiago do que Valparaíso e Viña Del Mar. Também não vimos ônibus deixando turistas na porta da casa de Neruda. Porém, encontramos diversos carros de passeio, ou seja, outra dica é alugar um carro. O passeio fechado custou: 94 mil pesos para ambos.

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Valparaíso

Essa é uma daquelas cidades indescritíveis, cujas palavras não alcançam com sinceridade devida os sentimentos que ela desperta. Valpo pode tanto encantar ou provocar estranhamento. É uma cidade de centro confuso e sem uma beleza que salta aos olhos de primeira, mas que atrai justamente pela disposição curiosa dos imóveis. É cidade turística com cara de cidade real. Gente passando, carros, movimentação, vendedores nas ruas, etc. Se você chegar pela rodoviária, provavelmente terá uma impressão equivocada ruim. Mas basta andar um pouco e pronto, o sentimento vai mudando de repente.

A disposição dos morros com as casas coloridas, as paredes grafitadas e a orla simples banhada pelo mar formam uma tríade que apaixona até o mais reticente dos corações. Em geral, na primeira viagem à região, você passará pouco tempo na cidade e conhecerá os principais pontos turísticos: a casa La Sebastiana de Neruda, os ascensores – um charmoso sistema de transporte integrado entre a parte baixa e alta da cidade -, e os diversos mirantes. É possível que ela deixe um gosto de quero mais, feito o que permanece em nós.

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Viña del mar

Muito mais moderna e visualmente rica que a vizinha Valparaíso, Viña del Mar é uma cidade bonita, mas que tem encantos de gosto duvidável. Para chegar a ela, é possível que você enfrente um trânsito absurdo em menos de cinco quilômetros de percurso (demoramos mais de uma hora, em Outubro, para fazer o caminho de Valpo até Viña). Em Viña, as atrações são um cassino grande da região, as praias, o relógio de flores (nada muito incrível para quem já esteve em Garanhuns, Pernambuco) e os belos e verdes parques dispostos pela orla. Há também uma estátua da Ilha de Páscoa (Rapa Nui). Para uma primeira vez, um turno basta.

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Bate e volta Valparaíso e Viña del Mar

A opção mais fácil de sair de Santiago rumo às duas cidades é contratando um passeio junto às empresas que fazem a rota turísticas saindo da cidade (média de 60 a 80 dólares). O grande problema é que os pacotes podem sair mais caros, até o dobro, do que se você fizer o roteiro por conta própria. No nosso caso, o passeio pela empresa sediada em Santiago daria R$ 224, por pessoa. Com o esquema de ir por conta própria, pagamos R$ 270 por ambos, ou seja, R$ 135 cada. Incluindo passagem de ônibus e pacote com agência local.

Nossa escolha!

Nós optamos pela segunda opção e jamais nos arrependeremos. A dica é pegar um metrô e descer na estação Universidad de Santiago (cuidado: há outras estações com nome Universidad). Na frente da estação fica o Terminal Alameda, de onde saem ônibus a cada 15 minutos com destino às duas cidades. Duas empresas fazem o trajeto, a Pullman e a Turbus. As duas são ótimas e oferecem ônibus bem confortáveis, então fica a critério de vocês escolherem a melhor opção na hora. Outra dica é comprar a passagem de volta com antecedência, assim que chegar pela manhã na rodoviária.

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Você pode escolher ir primeiro a qualquer uma das duas cidades e também chegar em uma e sair da outra. Nós decidimos descer primeiro em Valparaíso e, logo quando o ônibus chega, várias empresas oferecem um pacote de passeio pelas duas cidades. Decidimos comprar, pelo baixo valor, e foi uma experiência ok. O guia falava português, meio errado, mas falava. Saímos com um grupo de umas 15 pessoas e rodamos de ônibus as duas cidades, parando nos principais pontos. No fim, o veículo nos deixou novamente na rodoviária e retornamos para Santiago.

A desvantagem desse passeio foi fazer as atividades com tempo contado, o que nos impediu por exemplo de visitar a casa La Sebastiana por dentro, em função da fila. Outro ponto é que eles sempre levam para restaurantes conveniados, cujo preço da refeição é sempre abusivo (o nosso foi tipo 220 reais. E não tinha nada demais nos pratos), mas isso independe de você comprar o passeio em Santiago ou quando chegar a Valpo. Mas, para ter uma noção das cidades, valeu a pena. Juntando as passagens de metrô, as de ônibus e o passeio com a empresa da rodoviária de Valpo, o valor total saiu aproximadamente 54 mil pesos para duas pessoas.

 

valle nevado no fim da neve
Valle Nevado

Esse foi um dos passeios que fechamos ainda do Brasil, assim como o de Isla Negra. Acertamos tudo com a empresa Ski Total, que foi nos buscar no apartamento no início da manhã, do dia combinado. De lá seguimos para a sede da empresa, onde alugamos as roupas para frio intenso (opcionais) e efetuamos o pagamento. Cada pacote dava direito a uma garrafa de vinho, que aqui no Brasil custava em média R$ 70. Depois de fazer o pagamento, somos divididos em vans que seguem até o Valle Nevado. No caminho, ainda paramos para alugar uma espécie de prancha para fazermos esquibunda. Como não íamos esquiar (a temporada de esqui tinha acabado há uma semana, foi uma boa opção de diversão. Caso contrário, não há nada para fazer lá em cima).

caminho para o valle nevadoA viagem é uma experiência única, por uma infinidade de motivos. Só o fato de ver neve, para quem não está acostumado, é aquela festa. Depois, você está subindo a Cordilheira dos Andes (2.860 m acima do nível do mar). O caminho é repleto de curvas intensas, então prepare-se para fortes emoções. A descida é igualmente tensa. No caminho, ainda paramos em Farellones, na parte da cidade, onde almoçamos.

valle nevado

O que levar

É recomendado ir de calça jeans e alugar o traje completo de frio nas empresas. Como fomos no fim do inverno, alugamos a bota para andar na neve e as luvas para tocá-la. Leve uma mochila grande com água, você vai cansar, e também se possível com comida (ler abaixo) e remédios para enjoo (caso você costume passar mal com mudanças de altitude bruscas).

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Dicas preciosas

O Chile é um país caro consideradas as outras referências na América do Sul, sobretudo no quesito comida e bebida. Os valores são sempre exorbitantes e raramente os pratos vem com acompanhamentos, geralmente eles são cobrados por fora. Sempre que você fizer o roteiro com alguma empresa, eles vão te “obrigar” a comer nos restaurantes parceiros deles. As refeições não saem menos de 200 reais o casal. Por isso, a dica é: peça o prato para uma pessoa só. Eles vem com MUITA comida, e não peça o acompanhamento. Se possível, leve comida na mochila para passar o tempo enquanto volta a Santiago. A bebida também não é barata, uma cerveja long neck era, em média, R$ 16. Então, beba com moderação.

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8 comentários sobre “Guia básico: Santiago e arredores

  1. Gilberto Luna disse:

    Oi, estamos indo para Santiago em outubro, e fiquei sabendo que é o final da temporada de neve. Gostaria de saber qual época foi essa viagem e se existe a possibilidade de ir ao Vale mesmo nessa época?

    • Destino Seguinte disse:

      Oi, Gilberto! A gente viajou entre os dias 9 e 16 de outubro de 2014. Na época, estava no fim da temporada de neve, mas ainda conseguimos pegar o Vale com neve. Só não rolava mais esquiar, pq a temporada tinha acabado há uma semana. Todo caso, a gente conseguiu brincar com a neve, fazer esquibunda na neve. Foi legal!

  2. josé disse:

    Oi Gente, estou fazendo uma visitinha por aqui.
    Gostei bastante do site, vou ver se acompanho toda semana suas postagens
    Gosto muito desse tipo de conteúdo um Abraço 🙂

  3. KARINE SOARES disse:

    GOSTARIA DE SABER SOBRE A POSSIBILIDADE DE ALUGAR UM CARRO PARA FAZER OS PASSEIOS PELAS CIDADES DAS REDONDEZAS DE SANTIAGO. ISSO É POSSÍVEL? SAI MAIS CARO OU MAIS BARATO QUE OS PACOTES? QUAIS DOCUMENTOS SERIAM NECESSÁRIOS?

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